Contos sem fim - Vaticaneando.
Março 2013
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Começou a temporada de baixarias
papais.
Todos os repórteres do mundo em
Roma esperando que aconteça alguma merda no Vaticano. Que, pelo menos, a tão
decantada chaminé caia em cima dos (in)fieis.
Eleição de um papa pop: Raulito
II (o primeiro era único).
- Fumaça preta na chaminé! Não
escolheram o papa.
Por que não uma fumaça branca?
Branco só quando dá certo?
Preconceito.
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Agora pensem bem: tarde de terça
feira, milhares de pessoas debaixo de chuva, em uma praça (praça mesmo, sem
árvores), aguardando uma chaminé lá longe soltar fumaça. É pra quem não tem o
que fazer. Ainda mais uma primeira fumaçada. Ou alguém acreditava que iam
escolher o (como dizia o Ibrahim) Sumo Patife logo de cara?
Nem o Messi tem essa bola toda.
Façam jogo! E não vai mais.
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E tome de sacanagem com o pobre
do papa saideiro.
Vão contar que ele soltava pum
quando estava sentado no trono, de ladinho; que tirava meleca na frente dos
cardeais irritados e, pior, as comia; que chama o camareiro papal de "meu
nêgo", que cospia no chão da Capela Sistina, que fazia buracos e jogava
bola de gude nos tapetes dos corredores do Vaticano com os oficiais da Guarda
Suiça. Aquele senhor tão sério, tão conservador!
"Marraio, firidô, sou
Papa!"
"Bola ou Bula, digo,
búlica!"
Pobre Bento que bento era frade.
Agora é tarde.
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